domingo, 17 de dezembro de 2017

Tudo bem se...

Um Sincero Tudo bem Se...





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Sinceramente, tudo bem.
Tudo bem se eu nunca for pedida em casamento pelo “homem dos sonhos”.
Tudo bem se eu não conseguir um emprego, perfeito que eu tenha um salário extremamente alto, trabalhe por poucas horas e seja extremamente feliz o tempo que estiver trabalhando.
Tudo bem se eu não tiver o corpo dos sonhos; uma barriga negativa, seios fartos e durinhos, coxas torneadas e um bumbum empinado com o tamanho perfeito.
Tudo bem se meu cabelo se rebelar contra mim ás vezes e então conseguir mantê-lo sempre impecável, como manda o protocolo social.
Tudo bem se eu preferir ficar em casa em pleno sábado à noite, na companhia de um belo balde de pipoca e doces.
Tudo bem se eu não for à garota mais descolada da faculdade.
Tudo bem se eu nunca tirar a carteira de motorista.
Tudo bem se eu não tiver um passaporte todo carimbado antes dos 35 anos.
Tudo bem se sentir só ás vezes.
Tudo bem se eu não comer somente frutas, vegetais e carnes magras.

     Deus do céu demorou tanto tempo pra eu entender e aceitar esse: “tudo bem se”!
Quantas vezes não temos a mania de criar outro “eu” dentro nós mesmos, um “eu” perfeito. Costumo chamá-lo de o “grande eu”.
     O grande eu veste 38, tem um noivo perfeito, um emprego invejável, é reconhecido, amado por todos.
    Não há nada de errado e acreditar em si mesmo. Isso é fundamental! Mas o grande problema é quando criamos uma meta inatingível encima de um “grande eu” que é perfeito, não erra, não chora, sempre toma a decisão certa e sempre vive em prol de uma meta inatingível de felicidade e perfeição.
 Mas a culpa não é nossa! Vivemos em uma sociedade que nos mostra esse modelo de “grande eu” em todo tempo.
    Vemos nos filmes, nas novelas, nas revistas, nas redes sociais, em toda parte. “Pessoas com corpos perfeitos, vidas perfeitas que não perdem o ônibus, não ficam sem dinheiro pra comprar aquele xampu bacana, não têm dinheiro pra comprar aqueles “alimentos saudáveis” que fazem tão bem para o corpo, não tem aquele príncipe encantado que faz aquele pedido de namoro com um caminho de pétalas de rosas espalhadas pelo chão.

     E quer saber? Sinceramente tudo bem se eu não nada disso que tanto me mostram. Eu serei melhor eu que conseguir ser. Um eu que erra, faz péssima escolhas, se emociona com propagandas de natal,chora, acha coisas bobas engraçadas, bebe cerveja barata, AMA BATATA FRITA, fala palavrão e vive cada momento. No fim das contas um grande dane-se ao grande eu!

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